O Teste de Estanqueidade é um serviço essencial para garantir a segurança de toda a tubulação de gás e garantir assim que não há vazamento de gás na rede.

Veja como é realizado o
teste de estanqueidade:

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Realizar o teste de estanqueidade
na rede de gás é importante?

O laudo de estanqueidade é obrigatório?

O que muitas empresas e condomínios não sabem é que o teste de estanqueidade é uma exigência do corpo de bombeiros e que além disso é a maneira mais eficaz de garantir que não há vazamento de gás na rede.

Por que é difícil identificar um vazamento de gás?

A realização do teste de estanqueidade previne acidentes gravíssimos causados por vazamento de gás e a maioria dos acidentes ocorrem pelo simples fato de não ser possível identificar a tempo um vazamento de gás a olho nu ou através do odor do gás.

Muitas tubulações de gás estão alocadas em ambientes fechados como forros e ambientes confinados de dificil acesso, portanto se faz muito necessária realização periódica do teste de estanqueidade.

Quem pode realizar o teste de estanqueidade nas tubulações de gás?

O teste de estanqueidade deve ser realizado apenas por profissionais treinados e capacitados por recursos eletrônicos e técnicos, pois apenas assim é possível confiar na veracidade do laudo de estanqueidade.

O teste em tubulação de gás é uma forma preventiva de evitar acidentes por meio de vazamento de gás e a periodicidade de realização do teste pode variar de acordo com as condições da tubulação de gás.

Neste mesmo artigo citamos que a norma NBR 15358 nos paragráfos 4.3 e 4.6 orientam que os ensaios de estanqueidade devem ser realizados no periodo máximo de (12 meses), mas é importante salientar que tubulações de gás que já sofreram reparos, devem ser inspecionadas em um prazo mais curto de pelo menos (06 meses) para certificar que não há vazamento de gás em toda a rede.

Ou seja, quando o assunto é vazamento de gás a precaução é o melhor remédio.

Nossos técnicos são capacitados e certificados por órgãos como SENAI e SENAC para realizar o teste de estanqueidade com alta precisão e também emitir o laudo de estanqueidade exigido para aprovação ou renovação do AVCB.

8.2) Ensaio de estanqueidade

8.2.1 Condições gerais

O ensaio de estanqueidade deve ser realizado para detectar possíveis vazamentos na rede a pressões de operação.

Deve ser realizada uma criteriosa inspeção visual da rede de distribuição inter na e particularmente das juntas e conexões, para se detectar previamente qualquer tipo de defeito durante sua execução, antes da realização do ensaio.

O ensaio deve ser realizado após a montagem da rede, com ela ainda exposta, podendo ser realizado por par tes e em toda a sua extensão, sob pressão de no mínimo 1,5 vez a pressão de trabalho máxima admitida.

O ensaio deve ser realizado com ar comprimido ou gás inerte.

8.2.2 Preparação para o ensaio de estanqueidade

Deve ser utilizado um instrumento de medição da pressão calibrado, de for ma a garantir que a pressão a ser medida encontre-se entre 25 % a 75 % do seu fundo de escala, graduado em divisões não maiores que 1 % do final da escala.

O tempo do ensaio deve ser de no mínimo 60 min.

O tempo mínimo de ensaio pode ser alterado desde que sejam utilizadas metodologias reconhecidas para cálculo desse tempo

8.2.3 Procedimento do ensaio de estanqueidade

Devem ser realizadas as seguintes atividades:

  • a) todas as válvulas dentro da área de prova devem ser ensaiadas  na posição aber ta, colocando nas extremidades livres em comunicação com a atmosfera um bujão para ter minais com rosca ou um flange cego para terminais não roscados;
  • b) deve ser considerado um tempo adicional de 15 min para estabilizar o sistema com base na temperatura ambiente;
  • c) a pressão deve ser aumentada gradativamente em inter valos não superiores a 10 % da pressão de ensaio, fornecendo tempo necessário para sua estabilização;
  • d) a fonte de pressão deve ser separada da tubulação logo após a pressão na tubulação atingir o valor de ensaio;
  • e) a pressão deve ser verificada durante todo o período de ensaio, não podendo ser observadas variações perceptíveis de medição;
  • f) se for obser vada  uma diminuição da pressão de ensaio, o vazamento deve ser localizado e reparado. Neste caso, o ensaio deve ser repetido;

Uma vez finalizado o ensaio, deve-se fazer uma exaustiva limpeza interior da tubulação por meio de jatos de ar comprimido ou gás iner te, por toda a rede de distribuição inter na. Este processo deve ser repetido tantas vezes quantas sejam necessárias até que o ar ou gás de saída esteja livre de óxidos e partículas.

Deve ser emitido um laudo do ensaio após a sua finalização e antes de se realizar a purga.

9) Manutenção

9.1 Considerações gerais

A manutenção da rede de distribuição interna deve ser realizada sempre que houver necessidade de reparo em alguns dos seus componentes, de forma a manter as condições de atendimento aos requisitos estabelecidos nesta Norma.

9.2 Drenagem do gás combustível da rede (descomissionamento)

Trechos de tubulação com volume hidráulico total de até 50 L podem ser purgados diretamentecom ar comprimido. Acima deste volume, a purga deve ser feita obrigatoriamente com gás inerte.

As purgas devem ser realizadas injetando-se o gás inerte ou ar comprimido de forma contínua, não se admitindo que, durante a operação, os lugares da purga permaneçam desatendidos pelos técnicos responsáveis pela operação.

Os cilindros ou sistemas de alimentação de gás inerte ou ar comprimido devem estar munidos de reguladores de pressão, manômetros e válvulas apropriados ao controle da operação de drenagem do gás combustível.

Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior das edificações em local e condição seguros, não se admitindo o despejo desses produtos em seu interior, devendo ser evitada a existência de qualquer fonte de ignição no ambiente onde se realiza a purga.

Deve ser evitado o risco de acúmulo de misturas ar-gás que possam vir a entrar nas edificações e ambientes fechados através de aberturas como por tas, janelas e galerias de águas pluviais existentes nas proximidades do local da drenagem do gás. Devem ainda ser considerados:

  • a) a densidade relativa do gás, ou seja, gases com densidades relativas inferiores a 1 como o gás natural, tendem a subir quando liberados na atmosfera, enquanto que gases com densidades relativas superiores a 1 como o GLP, tendem a descer;
  • b) os movimentos da atmosfera, como ventos e correntes, para que não canalizem os produtos da purga para o interior das edificações ou espaços fechados, devendo os técnicos responsáveis pela operação manter observação contínua a esse respeito.

A purga do gás combustível pode ser feita também por meio de queima em ambiente externo e ventilado.

Quando a drenagem do gás combustível for realizada com gás inerte, devem ser tomados cuidados especiais para evitar que o gás inerte venha a baixar o teor de oxigênio do ambiente a níveis incompatíveis com a vida humana.

No caso de drenagem com ar comprimido, é vedada a utilização de chama ou outra fonte de ignição para essa finalidade.

Recomenda-se que seja realizado o monitoramento da operação por meio de equipamentos ou métodos apropriados (por exemplo: oxiexplosímetro devidamente calibrado).

9.3 Recomissionamento

O recomissionamento de uma rede de distribuição de gás combustível pode ser tratado sob três

aspectos:

a) quando o trecho considerado da rede foi somente despressurizado;

b) quando o trecho foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gás inerte;

c) quando o trecho sofreu modificações, podendo ter sido contaminado com resíduos sólidos ou

líquidos, além de ar ou gás inerte.

Quando o trecho considerado da rede foi apenas despressur izado, sem que tenha ocorrido nenhuma contaminação do gás combustível, a única precaução a tomar antes da sua repressurização é verificar se as válvulas de bloqueio, em todos os pontos de consumo, estão fechadas.

Quando o trecho foi purgado ou contaminado apenas com ar ou gás iner te, o procedimento deve

seguir o descrito em 8.3.

Quando o trecho sofreu modificações, podendo ter sido contaminado com resíduos sólidos ou líquidos, além de ar ou gás inerte, o procedimento deve seguir o descrito em 8.1, 8.2 e 8.3.

Recomenda-se que seja realizado o monitoramento da operação através de equipamentos ou métodos apropriados (por exemplo: oxiexplosímetro devidamente calibrado).

Norma NBR 15358 (Redes de distribuição para gases combustíveis em instalações comerciais e industriais – Projeto e execução)

4.3 Inspeção periódica (para estabelecimentos comercias e industrias)

”A inspeção periódica deve ser realizada em períodos máximos de 12 meses, podendo variar para menos em função de riscos decorrentes das situações construtivas e de uso de acordo com avaliação e registros realizados pelo responsável da inspeção.”

Norma NBR 15526 (Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais e comerciais — Projeto e execução)

4.6 Inspeção periódica (para estabelecimentos residenciais)

“Recomenda-se que sejam realizadas inspeções periódicas na rede de distribuição interna. Caso sejam realizadas, recomenda-se que sejam realizadas em períodos máximos de cinco anos, ou de acordo com definição da autoridade competente, podendo variar para menos em função de riscos decorrentes das situações construtivas e das condições ambientais.”

Quem pode realizar o teste de estanqueidade?

Sistemas de gás canalizado apresentam grandes vantagens: permitem economia e funcionalidade, principalmente em ambientes industriais, comerciais e em condomínios de muitos moradores, contudo, ele apresenta também uma alta periculosidade em caso de vazamentos de gás

Pequenos vazamentos de gás, imperceptíveis ao olfato ou visão do ser humano, podem ser fonte de muitos desperdícios e gerar tragédias por meio de explosões e incêndios.

Um exemplo foi a tragédia no Osasco Plaza Shopping, que deixou 200 vítimas, uma explosão ocorreu devido um acumulo de gases originado por um pequeno vazamento.

Além das instalações comerciais, os condomínios residenciais precisam de total atenção.

A mídia tem mostrado frequentemente que as  ocorrências de incêndios devido o sistema de instalação de gás em condomínios, está fazendo vítimas e deixando feridos.

Por esses motivos, o teste de estanqueidade é altamente importante e deve ser feito comregularidade. 

Quais são as NBR´s que regulamentam as minimas condições de segurança para as tubualções de gás?

As NBR’s (Normas Brasileiras Regulamentadoras) são documentos que visam estabelecer condições de segurança para as pessoas. 

Elas possuem força de lei, e o seu descumprimento pode levar a multas, indenizações e processos judiciais. 

Para ambientes residenciais em que temos instalações de distribuição de gás GLP, as normas regulamentadoras principais são:

NBR 15526 – Redes de distribuição interna para gases combustíveis em instalações residenciais – Projeto e execução 

  • NBR-13103 – Instalação de Aparelhos a Gás Para Uso Residencial – Requisitos

Para locais comerciais e industriais, as principais normas regulamentadoras são:

  • NBR 15358 – Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não residencial de até 400 kPa 
  • NBR 13523 – Central de gás liquefeito de petróleo

Qual a validade do teste de estanqueidade?

O teste de estanqueidade é a melhor maneira de inspecionar a segurança de uma instalação de gás

Com o tempo, a tubulação de gás envelhece e pode começar a ter vazamentos de gás, principalmente se ela sofre algum impacto ou se está exposta ao sol e a chuva. 

Devido a isso, as normas NRB´s 15526, 13103, 15358, 13523 estabelecem que o laudo de estanqueidade sobre a segurança de um sistema de gás tem validade de no máximo 12 meses. 

Esse é o período máximo em que um engenheiro pode assegurar a segurança do sistema de gás. após completar 12 meses da última vistoria com teste de estanqueidade, um novo teste deve obrigatoriamente ser realizado e após isso a emissão de um novo laudo de estanqueidade.

No caso da explosão Shopping Osasco em 11 de junho de 1996 o laudo de estanqueidade estava vencido há mais de três anos. 

Dessa forma, os responsáveis pelo shopping foram legalmente responsabilizados.

As normas regulamentadoras apresentadas acima, entre outros quesitos, determinam a periodicidade máxima para a realização dos testes de estanqueidade em sistemas de gás pressurizado. 

Para ambientes industriais e comerciais, a NBR 15358 regulamenta que um novo teste deve ser feito em no máximo 12 meses após o último teste realizado. 

O mesmo ocorre para ambientes residenciais também, o laudo técnico tem validade de no máximo 12 meses.

Dessa forma, o responsável pela administração do condomínio (seja uma empresa administradora de condomínio ou o síndico), deve garantir a realização do teste de estanqueidade em no máximo 12 meses da data de realização do último teste.

Em ambos os casos, se a legislação não for cumprida, o responsável pelo empreendimento estará legalmente responsável por eventuais problemas e danos causados por uma falha no funcionamento da tubulação, além de estar sujeito a multas em caso de fiscalização.

Evidentemente, fugir de indenizações e multas não deve ser a preocupação para a regularidade do teste de estanqueidade. 

O foco na realização do mesmo deve estar na conscientização da sua importância. Importante ressaltar que esse período pode variar para menos em função de riscos decorrentes das situações construtivas e de uso do sistema, assim, o profissional responsável pela inspeção pode emitir um laudo de segurança com validade menor que 12 meses. 

Em caso de quaisquer indícios de vazamento de gás, é importante solicitar imediatamente uma inspeção, e não esperar completar os 12 meses do último laudo.

Existem riscos legais da não realização do teste de estanqueidade?

O responsável pelo empreendimento, seja um condomínio residencial, uma indústria ou um comércio, que não respeitar a legislação e não solicitar a realização dos testes nos prazos exigidos, fica sujeito a multas (em caso de fiscalização) e sujeito a ser legalmente responsabilizado (em caso de dano gerado), seja por indenizações ou processos judiciais. 

Felizmente, temos verificado uma mudança cultural nas empresas, industrias e condomínios residenciais quanto a realização do teste de estanqueidade. 

Há alguns anos atrás, a grande maioria realizava o teste de estanqueidade apenas para não pagarem indenizações, multas ou para se proteger legalmente. 

Principalmente com evolução da gestão nas empresas, e pelo surgimento em massa das empresas administradoras de condomínio, a maior parte segue rigorosamente a lei e realiza o teste de estanqueidade com regularidade. 

Isso evidencia o óbvio: o teste não deve ser realizado apenas para se proteger legalmente, mas sim porque o teste de estanqueidade garante a segurança das pessoas.

Como o teste de estanqueidade é realizado de modo simplificado, o profissional que realizará o teste de estanqueidade, dividirá a tubulação em seguimentos, e por meio de uma pressurização controlada, irá avaliar cada seguimento verificando a ausência ou não de vazamentos de gás.

Ele também inspeciona os demais componentes da instalação de gás, como as conexões, os reguladores de pressão, as válvulas de abertura/fechamento, os medidores de pressão, a sinalização.

Além de registrar o resultado do teste de estanqueidade, o profissional deve registrar no laudo técnico as providências a serem tomadas para execução da manutenção preventiva nos componentes da tubulação que possuem vida útil pré-estabelecida ou que possivelmente poderiam apresentar problemas de fadiga, regulagem ou funcionamento.

Dessa forma, embora seja popularmente contratado o teste de estanqueidade, o profissional deve fornecer uma inspeção completa, registrando em laudo técnico o resultado, sendo o teste de estanqueidade a parte mais importante dessa inspeção.

Como contratar uma empresa para realizar o teste de estanqueidade?

Basicamente, o laudo que atesta o resultado do teste de estanqueidade só tem validade se acompanhado da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). 

A ART garante que o profissional tem competência para realizar o teste, ao mesmo tempo que, legalmente, o profissional se torna o responsável pela segurança do sistema.

Por isso, somente contrate uma empresa que forneça a devida ART.

Sem a ART, em caso de indenização ou ajuizamento legal, o responsável pelo empreendimento irá responder legalmente como responsável, posto que um laudo técnico sem ART não tem validade legal.

Exija a ART para não ter problemas com a garantia do serviço e uma proteção perante a lei. 

Se você precisa realizar o teste de estanqueidade em São Paulo ou Grande São Paulo e até mesmo no interior do estado de São Paulo (é necessário realizar o agendamento), entre em contato com a TEKGÁS SERVIÇOS.

A TEKGÁS SERVIÇOS tem como missão oferecer a melhor relação custo-benefício para realização de inspeções e Testes de engenharia. 

Qualquer dúvida sobre o teste de estanqueidade, você pode enviar um e-mail direto para mim, o meu e-mail é [email protected]

O objetivo desse vídeo é esclarecer sobre o teste de estanqueidade e alertar as pessoas sobre a sua importância, espero que esse objetivo tenha sido atingido com sucesso.

Um grande abraço para você, e até mais.

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